quinta-feira, 12 de setembro de 2013

DETRITOS

Vejo uma entrevista. Um vómito.
Um mentiroso relapso
Um desonesto intelectual como raramente vi no cargo
Um ignorante educativo e pedagógico de se lhe tirar o chapéu
Um nítido nulo de humanidade, de cultura emocional -  intelectual.

E um poema do grande Raul de Carvalho a afluir-me ao espírito:

" Isto até me agrada. Que me deitem fora
Que me deixem livre de compromissos afetivos .
Ficar ligeiro por dentro; ser como casca só.
Não tropeçar nos detritos humanos 
que me cercam,
Não ter altivez nenhuma nisso.
Ser simplesmente um andante.
Ter o caminho livre."

Que haja colegas a aceitar uma "coisa" destas, a considerar "isto" um detentor de um cargo político desta índole e gostarem de o terem por "Patrão", nem me admira, sabendo como alguns, sádicos,  gostam de chicote e cabedal negro no "lombo", ou pertencendo à mesma categoria intelectual e cultural do "dito" que é apanágio da Direita!

Diretor "fanfense" que giro! O exato exemplar do cortesão rasteiro, do lambe-botas institucional e tutelar que carateriza muitos Diretores Executivos. Quando se fizer no futuro a história deste período negro da educação em Portugal, ver-se-á como muitos tiveram culpa nesta humilhação da classe! Como cabisbaixos e subservientes estiveram do lado errado da barricada. Há quem os considere Professores, eu não! Simplesmente uma outra instituição funcional que não a minha, essa sim que adoro.



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