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terça-feira, 12 de maio de 2020

NUM DIA ESPECIAL ...Razões especiais.


Ao fim de dois anos de interregno?! Razões?
Porque sim.
Por brincadeira e afins... que só a mim dizem respeito.


sexta-feira, 13 de julho de 2012

O MEU DEPARTAMENTO



Perdi quase metade dos meus colegas de Departamento. Neste processo de quase loucura normal, destroçaram-me o Meu Departamento. Mais, tornaram simples colegas com largos anos de ensino em simples aprendizes concursantes de não saberem amanhãs de profissão.

O Meu Departamento, das raras e se calhar das únicas relações com colegas a valer a pena por eles, com eles e com o cargo que exerci.

Alguma coisa morreu comigo hoje. Uma longa rua impregnada de tristeza em mim. Para eles este indigno texto dolorosamente magoado.


Madrugada. Saio na negra fria noite.
Acolho-me em triste café de esquina,
Entreteço laços de desespero de coisa nenhuma
De que é lavrado o pior sofrimento.

Perdido deserto na perda deles
Olho longa rua de incompreensão.
Arrancar laços dói mais
Que arrancar dentes.

Criaram mais heras em mim
Do que a vegetação permite,
Não consigo desprendê-las
Não consigo desprender-me.

Choro de lágrima tímida quer aflorar
Aprisiono-a ou não?
Deixá-la regar o verde doloroso
De que é feito um Homem.


Gostar-vos.
Estreitar forma fina firme
De nunca apartar.
Ficar. Só

Gostar-vos.
Fixa e indelével pegada
Ciência que vale a pena
Amo a Arqueologia.

Estamos ali de chapéu, de chapéus
E sorriso franco
Como sabor a amoras
Doces.

Suave murmúrio ao longe. Lembro.
"É tão difícil encontrar pessoas bonitas assim",
Tão fácil aprisionar ternura vegetal
Em mim.

Passeio o meu desespero numa rua deserta.
Vocês. Frágil folha viva caída,
Pouso-a ténue sopro na palma da minha mão.
E fecho rápido e suave os dedos.

Nunca mais vos liberto...Nunca mais!

O Vosso Coordenador( e com desculpa a Ana "fotógrafa")

domingo, 1 de novembro de 2009

HAIKAI...em brasileiro

Nesse suave e terno "Memórias Soltas de Prof" da Isabel, uns maravilhosos Bashô com ilustrações belíssimas e a condizer. Toda a postagem da Isabel um regalo de paragem de sustenido olhar e adágio molto de sentidos.

Para ela, um Kaikai mas deste meu amado-idolatrado poeta Mário Quintana. A foto (fraquinha) de um outonal querer desabrochar, é da minha autoria.


"Rosa suntuosa e simples,

como podes estar tão vestida

e ao mesmo tempo inteiramente nua ? "