quarta-feira, 9 de março de 2016
A NÓDOA...
domingo, 18 de dezembro de 2011
Dejetos

Grande raiva grassa na minha classe...em mim não!
Nas minhas ruas de menino portuense costumava dizer-se alto e bom som para estupidez entranhada:
"Só ligo a merda quando estou distraído! " Não estou, nunca estarei com peraltas desta laia.
Depois pense-se no fenómeno: o dejeto saiu num processo de inversão muito comum em político, não pelo peso normal da gravidade em cavidade respetiva, mas numa outra que deveria estar fechada nos sintomas de diarreia mental.
Depois e ainda : como ligar a um fedelho imaturo, inculto, um "quequezito de apartamento" que não sabe, nunca soube o que é trabalhar no duro e suar o pão que o diabo amassou?
Na...Enganam-se os "parvinhos" dos meus colegas que acham que o fedelho imaturo é diferente do grande aldrabão compulsivo!! São levedura-massa fermentada na mesma masseira.
Mas há mais dejetos e um em particular faz-me sorrir tristemente porque vem de um blogue pretensamente de um docente e para a classe docente e que se diz de referência e até unha e carne com o poder instituído. Muito do que é lá escrito é de uma estupenda e magnânima estupidez, quando não de insulto abjeto aos professores. Mas o meu sorriso triste para esses dejetos advém de perceber, com os meus parcos conhecimentos de psiquiatria e análises longas ou curtas, que o individuo que as escreve está mentalmente em desagregação, num processo psicótico que até dói por baixo de algumas coisas que escreve. Conheço um excelente Psicanalista em Boston e até estaria disposto a peditório e tudo para o senhor... É que não sou nada a favor da Psipsiquiatria medicamentosa, pronto!
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
DÚVIDA POUCO METÓDICA

Sou apoquentado vai para semanas com uma dúvida que nem dormir me deixa:
Qual a diferença entre um canalha mentiroso patogénico-compulsivo e um garoto aldrabão patológico - progressivo?
Depois de muito ler, de muito programa pesquisar, outra dúvida não me larga:
Depois...depois de muito me rir da incultura política de muito professor (a), ainda me resta perguntar perante o panorama ( talvez por isso o "desestruturado humano e pedagógico" queira acabar com a História) : Duvidam ainda da existência de Classes ? Querem que faça um desenho? Não faço!
Ao que chegaram muitas das democracias europeias! Ao que as deixamos chegar!
Podeis tirar-me tudo, tirar-nos tudo, porque do vosso vazio d'alma e inteligência nada nos pode alimentar, porque como o Sena dizia no seu "Camões..."
Nada tereis, mas nada: nem os ossos,
Que um vosso esqueleto há-de ser buscado,
Para passar por meu. E para os outros ladrões,
Iguais a vós, de joelhos, porem flores no túmulo.

quinta-feira, 21 de abril de 2011
Povo eu te Pertenço...Mas a minha Vida Não!
Um povo curioso, já pouco analfabeto, mas que uma triste escola de aprendizagem formal do ler mal, escrever pouco, e contar… só os tostões, ou dívidas, se encarregou de formatar ( que razão tinha Raoul Vaneigem!).
Um povo inculto, profundamente inculto, diria mesmo indigente de pensamento crítico à imagem e semelhança do bestiário político que nos tem governado e governará, acolitado por não menores borregos pseudo - intelectuais, asnos culturais jornalísticos, politólogos, ou simples escarradores de esquina que são os comentadores.
Claro que o povo é soberano, seja este que se prepara para manter o escroque magoador das palavras, seja o “Coiso” demente italiano, ou em 34 na Alemanha, o homúnculo doente mental de bigode patético. Massas curiosas, o tal Povo que muitas vezes me faz lembrar a máxima “ Na barba do néscio todos aprendem a rapar”, o tal povo que elege Salazar a figura da História de Portugal e que talvez aceitasse de bom grado outros “cabrõeszares” que tais.
Pois é, Povo, eu pertenço-te, mas como a canção, a minha vida não!
Desde jovem que as “massas” me arrepiam, que na quinta, pouco me atraíram porcos e carneiros, e que assumi que há “povos” no Povo. Agora será muito tarde para mudar!
Espírito pequeno-burguês, inter-classicista, berrarão alguns, furibundos. Que seja! Mas eu sou pequeno-burguês, classicista, que através da pobreza dos meus pais me esfarrapei todo para chegar a esta “pequenez burguesa”, o que já não foi mau, ao contrário de outros que se deram-venderam para chegarem ao estatuto de grandes do mesmo.
Assim, médio por classe ( e que vai pagando certa calaceirice de algum chamado povo pseudo - trabalhador, e a chula-exploração de algum apelidado empresariado e mercado financeiro) por equilíbrio e recusa da falta de cultura e burrice ensimesmada de determinado Povo, mesmo de média classe, mas também por certo nojo larvar pelos inertes que vão preenchendo cabeças de muitos chamados grandes capitalistas.
Depois, para outros, já dei para esse peditório do ópio dos intelectuais.

O refúgio, os refúgios onde posso, onde devo, onde vale a pena apostar. Na minha profissionalidade docente, no companheirismo ao lado de, na construção de ser Pai, no outro, na simplicidade, na atenção às pequenas e decisivas coisas, nos fractais causas das coisas, no olhar sempre tentado de renovação, no poema, no quadro, na música, na canção, no cinema, na cultura (nunca tive receios desta palavra nem a forcei a idiota exegese filosófica), na força viva do palavra, no silêncio preenchido meu e para Ele.
O resto, o resto…quase que me apetecia dizer aquilo que se pressente “ Que se ….”
