terça-feira, 9 de abril de 2013

José Luis Sampedro

Faleceu um Grande Humanista e um Grande economista.

A entrevista abaixo prova-o e ao mesmo tempo abre-nos portas de esperança. De forma simples está lá tudo, sobretudo a necessidade da educação, do espírito crítico, do abrir os olhos das pessoas contra o obscurantismo, a lavagem cerebral a que nos querem condenar.

Dizia Sampredo :


“Há dois tipos de economistas: os que trabalham para enriquecer os mais ricos e os que trabalham para empobrecer os pobres”

Esta frase simples na aparência diz quase tudo. Percebemos nela de que lado da barreira está o retardado mental que nos disfinancia, o careca, que nascido de lado nenhum e sem crista nos tem aparecido como paladino de coisa nenhuma numa ignorância confrangedora da História, da sociologia, das ciências humanas em geral - burro até dizer chega, mas quase guru económico da Direita, mas tamém um Lourenço qualquer que de "camelo" tem muito e de economista pouco, que vendedor de banha da cobra em programas da manhã ou da tarde, de cozinha ao futebol arrota vómitos do próprio vómito que é! Aliás percebe-se ao ouvir Sampedro, porque razão este projeto sem bossas, queria extinguir os Professores de História que não servem para nada! Nem para lhe cavalgar as bossas!?  que até podiam ser as trombas!

Mas podia continuar com os senis incontinentes verbais que ministros da tal economia e finanças contribuiram para o arruniar o país, ou foram, como Sampedro afirma,  agentes priviligiados da globalização que não foi mais do que a submissão do poder político aos Impérios económicos e financeiros.

Cobardes, empobrecedores de pobres, traidores do meu país, alguns deles. Mas a História lá se encarregar de lhes mostrar o fio condutor, nem que seja pela extinção dos "CAMELOS ECONÓMICOS"

Paz a à alma deste grande Homem. A ele uma vela acesa em minha casa;  à dita de "Ferro"... temos pena, mas para quem  apoiou Pinochet, o Apartheid , etc, etc, o céu pode esperar, o inferno está alí já ao virar do infinito.


quinta-feira, 4 de abril de 2013

BOBOS, MOMOS: Temos pena!




Com tempo de sobra para aprender a Grândola como deve ser, embora lhe vá ser complicado palavras como fraternidade , o Povo é quem mais ordena , até porque acabaram as Novas Oportunidades.

Feliz? Claro! Triste, também! Direi mais, saudoso de uma saudade que por o ser já me põe melancólico. Vou ter pena de não continuar a ver e ouvir os dislates, a ronceirice, o típico português que apesar de governamentavél, de fato e gravata de luxo, continua a meter a unhaca entre os dentes, a coçar o dito cujo publicamente, ou a cuspir para o chão! Tenho pena desta personagem, juro! 


Como na idade Média, todas as cortes precisavam de um bobo, de um momo, alguém que sabendo segredos de alcofa, de traições castelares,  os guardava bem guardados, fazendo rir a maralha. Um bobo que me vai fazer falta, porque sempre o vi  ridículo,  colorido, carregado de guizos e histriónico como todos os bobos deveriam ser. Não há bobo agora, apenas e só mentecaptos vestidos de seriedade.


Não foi um cromo, não foi uma anedota, foi muito mais: a essência da própria anedota, a anedota desnudada. Boçal, rasteiro, reptilizado, mas sobretudo de uma ignorância, de uma incultura que mesmo com outros boçais na parada, ele conseguia trocar o passo e sobressair!

Tenho pena, vou ter saudades: precisava do sujeito para me rir a bandeiras desfraldadas, ou para catarse em centro de alvo de setas. Que vai ser de mim agora? A Rainha de Inglaterra de Belém? Na...ainda não estou de dieta! O Rabit ( entre as pernas) , o retardado mentoliphtos que nem com "Cerebrum" lá vai? O génio que acha que se deve decorar os Lusíadas, mesmo sem nada perceber do decoranço e que isso sim é ser não eduquês? O lambreta empenado que não faz, não diz, não pensa do capacete?


Uma tristeza este abandono. Tinha tanto para dar! Tantas momices para fazer, tanta criatividade para nos divertir, e deixa-nos assim? orfãos, completamente desolados, descampados em seca relva? Muito injusto, muito mal agradecido! Quase um povo inteiro a achar-lhe graça, a perceber entre a alma de um homem e um pacote de flocos, a diferença pode ser no brinde, e o homem sempre me pareceu daqueles brindes de pacote, ou do ovo Kinder, sem surpresa, às peças, para montar, para alegrar a criançada nacional!


Sinceramente triste, derrotado. É injusto! E tem razão sim senhor: a História há-de julgá-lo, e sabendo nada de História, o bobo  pelo menos dois heróis tem: O Conde Andeiro e Miguel de Vasconcelos! A História julgou-os sim senhor: quando defenestrados : não tinham aprendido a voar !

Triste sim, senhor, até porque o outro bobo-momo da corte anterior era ainda mais miserável, roasado, mesmo com licenciatura em momices e tudo! Foi despedido, mas continua a mando real, ou a medo de outros a ciciar meia dúzia de enormidades. Livrou-se da masmorra e da reforma, e agora tem ambições, depois do regresso "ensorbonado" em nevoeiro do seu amado e televiso Sebastião, mesmo que cadáver.

Foi sempre assim, bobo morto-bobo posto! Agora virá outro, talvez contratado dos confins da bobolândia, ou talvez, das cavernas geladas da "comentarice" política! Ou não, e acabou-se o banquete por assalto ao castelo e tudo!
Esperança...ou talvez não! Talvez a Rainha de Inglaterra resolva o problema, deixando o pão-de-ló e mudando para a bola de carne de Lamego! Ou talvez os obrigue a todos a ler a Utopia do Thomas Man! Podemos pedir "More"?

Tenho pena, estou triste. E como sempre que estou triste quando caem bobos,  vou ler um livro do Alberto Pimenta: "Discurso do F.D.P" .

Estou como uns pobres de Espírito de um blogue: Um abraço, bobo! Sim! Com alcatrão e penas!

Agora a sério: na minha tristeza a dedicatória de um poema

              Frio Olhar
Visíveis as sombras pendiam no escuro do canto.
(É uma falsa caixa de felicidade, a luz reluzente
Coroa-lhe a cabeça engelhada.)
A iguana de frio olhar humano.
José Emílio-Nelson, A Visão do Antigo