Pronto, caros e raros leitores, termina aqui a minha breve incursão num estilo, e numa área que sinceramente não me é muito querida, nem para a qual criei este blogue. Existem blogues, fabulosos, sensacionais, exta-ordinários para este debate, para troca de mimos, catapultação de massas, templos de reza de muito docentes. Tentei com humor e sem agressividade pautar a minha posição em tudo isto, mas ao fim de 5 postagens, e algumas leituras, nada mudou em mim. Vou continuar a minha luta interior ( já explicitada noutro post) com ou sem ida a ”Manif” ( e até é provável que vá à de 8, se continuarem as duas) , embora tenha sérias dúvidas sobre a força e resultados práticos das mesmas.
Estou a verificar muitos “jeitosos” em tudo isto, muitos “heróis”, muito samaritano e uns anitos largos de experiência, dizem-me que se as coisas começaram a correr pior do que já estão, os heróis de hoje serão os primeiros ratos do amanhã! Pode ser que me engane, pode ser e...peço com força para me enganar.
Assim num último post sobre esta temática do 8, ou 15 ou “23” mais uma citação tirada desse grande e jovem escritor português Gonçalo M Tavares, esta do “Breves Notas sobre o Medo”. Os outros dois foram : Wilhelm Reich do “Biblioteca” , e o não pertenço a nenhum grupo do “ O homem ou é tonto ou é mulher” .
Aliás de Gonçalo M Tavares de quem Eduardo Lourenço afirmou “ Gonçalo, sim. Que me parece ter um universo muito próprio. Uma escrita fria e brilhante, ao mesmo tempo. Paradoxal. Gosto dele.”, ou Saramago “Gonçalo M. Tavares não tem o direito de escrever tão bem apenas aos 35 anos: dá vontade de lhe bater!" Gonçalo M Tavares sobre quem uma luminária blogosférica, resolveu "dislatar" , enojar, palpitar apoplético, depois de ler um só livro do homem! Edificante, mas de “coltura” literária, ou outras, há indivíduos que...cada tiro, cada passarinho a voar, e ...ainda bem, a favor do ambiente, pois!
Assim:
"Milagre e repetição
Nessas cerimónias e rituais que repetem, com
pequenos intervalos de tempo e com minúcia
extrema, um conjunto de movimentos e fórmulas
verbais, sentes-te como numa farsa — alguém te
promete, por semana, o que nenhum humano
numa vida pode dar."
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terça-feira, 21 de outubro de 2008
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Senso e Gosto...Precisa-se contra o poder que o não tem
Cada vez mais uma "gostosura" a linguagem docente nos ataques verbais. Desde lambe cus, " enfodado" até F. da p...passando por "panascoso" ( se calhar o homem nem era da minas da Panasqueira), de tudo num processo que alguns poderão ver como de expressão de ferida raiva, e que eu interpreto de outra maneira: o desarranjo mental de alguns docentes, o que vai dando a estes fugazes alegrias e defecção de determinadas frustrações que até poderão ser legítimas, ao poder dará fortes razões para um sorriso à cão " Muttley" (Their Flying Machines).
Depois, caros colegas, se temos razão que a comunicação social não tem prestado a devida atenção à luta dos Professores, se acreditamos que o poder tem pesos pesados em ringue gigantesco a lutar com pesos plumas que somos nós e os nossos blogues a este nível mediático, imaginemos que um Jornalista mais afoito, "cusca" e "chiba", (adoro os termos da "chavalada") , resolve passar os olhos pelos blogues e começa a sacar , o que lhe interessa e se apercebe deste regabofes e isso sai para o exterior!? Queremos perder algum crédito que ainda vamos tendo na opinião pública? Queremos capitalizar e ter a razão e inteligência suficiente para argumentar, destruir pela lógica, pela alternativa, ou queremos ser conhecidos pelos "rascoprofs". Porque nem duvidem, se a opinião pública se virar contra nós, então nem sequer vamos perder a guerra, vamos ser açaimados e tudo!
Desculpem que vos diga, mas que há blogues, tão, tão democráticos, que aquilo descamba para a sanita e não há WC Pato, passe a publicidade que os limpe! Claro que um autor de um espaço destes pode acreditar no bom senso, na intelegência e cultura de quem escreve, só que há colegas que pura e simplesmente estão neuróticos, "doentes", histéricos e sem se aperceberem podem estar a dar tiros fora do alvo. Eu na tropa ( também há quem lhe chame serviço militar) quando um soldado disparava para lado ou para o ar, ou simplesmente apontava a arma à toa, ouvia o sermão terno " Quem não sabe não mexe", ou na versão antiga da canção " está "quietinho, ou levas no focinho".
SOU PROFESSOR, ou sou o quê ? Estão-se a cravar fracturas, abismos, ódios, que nenhuma "grande ou duas curtas" conseguirá apagar. E uma coisa é a linguagem humorada, pícara, de calão quando bem aplicada, a outra é o ronceirismo, a "badalhoquice" a indignidade, a descida ao nível do proxenetismo línguístico! Uma vergonha!
E como hoje estou para a "moral", aí vai: (depois digo de quem), porque esperemos que para 8 ou 15, não haja muito soldado maluco!
Depois, caros colegas, se temos razão que a comunicação social não tem prestado a devida atenção à luta dos Professores, se acreditamos que o poder tem pesos pesados em ringue gigantesco a lutar com pesos plumas que somos nós e os nossos blogues a este nível mediático, imaginemos que um Jornalista mais afoito, "cusca" e "chiba", (adoro os termos da "chavalada") , resolve passar os olhos pelos blogues e começa a sacar , o que lhe interessa e se apercebe deste regabofes e isso sai para o exterior!? Queremos perder algum crédito que ainda vamos tendo na opinião pública? Queremos capitalizar e ter a razão e inteligência suficiente para argumentar, destruir pela lógica, pela alternativa, ou queremos ser conhecidos pelos "rascoprofs". Porque nem duvidem, se a opinião pública se virar contra nós, então nem sequer vamos perder a guerra, vamos ser açaimados e tudo!
Desculpem que vos diga, mas que há blogues, tão, tão democráticos, que aquilo descamba para a sanita e não há WC Pato, passe a publicidade que os limpe! Claro que um autor de um espaço destes pode acreditar no bom senso, na intelegência e cultura de quem escreve, só que há colegas que pura e simplesmente estão neuróticos, "doentes", histéricos e sem se aperceberem podem estar a dar tiros fora do alvo. Eu na tropa ( também há quem lhe chame serviço militar) quando um soldado disparava para lado ou para o ar, ou simplesmente apontava a arma à toa, ouvia o sermão terno " Quem não sabe não mexe", ou na versão antiga da canção " está "quietinho, ou levas no focinho".
SOU PROFESSOR, ou sou o quê ? Estão-se a cravar fracturas, abismos, ódios, que nenhuma "grande ou duas curtas" conseguirá apagar. E uma coisa é a linguagem humorada, pícara, de calão quando bem aplicada, a outra é o ronceirismo, a "badalhoquice" a indignidade, a descida ao nível do proxenetismo línguístico! Uma vergonha!
E como hoje estou para a "moral", aí vai: (depois digo de quem), porque esperemos que para 8 ou 15, não haja muito soldado maluco!
Wilhelm REICH
“Um exército de malucos em dois dias atacaria o general e em
três dias atacaria as próprias armas. Daí a inexistência de.
Controlar a energia não é fácil. Não se corta a energia como
se corta o pão, em fatias. Daí que caixas fechadas contendo
potências de movimentos, ou energia embrulhada em papel de
prata, como se fosse chocolate, não funcionem.
Porque a energia é menos aprisionável por ganchos de talho
que uma molécula de oxigénio, e esta é já dos animais mais fu-
gidios.
Se arrancares a cabeça de um corredor de 100 metros não
ficarás com a sua velocidade. Se duvidas, faz a experiência.”
domingo, 19 de outubro de 2008
Cócegas...
Continua a luta pelo numerário de 8 ou 15 e o que tenho lido na blogosfera docente é aterrador : insultos baixos, notícias falsas, ataques cerrados, suspeitas sinistras, de tudo como na farmácia, e não raro, a um nível de (in) docência que raia a indigência intelectual e que jamais deveria ser apanágio da cultura e inteligência de professores. E não vale a pena fugir à realidade: existem dois grupos bem marcados: um histórico e sindical, o outro de convergências divergentes, que se quer assumir como porta voz de uma revolta legítima de milhares de docentes. Quem tem razão? Não sei nem me interessa. Claro, contra uma burocracia cada mais asfixiante, Uma ADD, caótica e moribunda, um sistema de gestão que se vai implementar ( estranho, estranhíssimo que nos blogues docentes, esta temática quase desapareceu como preocupação e objectivo de luta. Porquê caros colegas, vá,expliquem-me lá? Segundo plano porquê? Eu até imagino porquê! Vão ser colegas que se vão candidatar, "amiguismos", não fazer muitas ondas a "quem está que vai ser" e mais vale prevenir... hipocrisia refinada!) Uma coisa é certa, a formatação da minha cabeça, da minha opinião, ninguém a fará. Talvez pelas leituras dos últimos dias, me vá lembrando de um texto notável, de um grande escritor português ( não digo o nome, pronto, só para "chatear" o "Big". Aí vai:
"Não pertenço a nenhum grupo.
Gosto de ser livre para matar qualquer um
Se pertencer a um grupo não posso matar os elementos do
grupo.
Isto é das mais elementares regras do bom-senso
Não matar elementos do grupo.
Se isto acontecesse de certeza que me expulsavam
Seria um comportamento inaceitável.
No entanto, uma vez li uma história estranha.
Era um grupo a que só se podia pertencer se se matasse um
elemento desse mesmo grupo.
Por isso mesmo, o grupo mantinha sempre um número cons-
tante de elementos:
Por um que entrava um saía, ou melhor dizendo: um era
morto. Saía morto.
A verdade é que este grupo não teve muito futuro.
Percebe-se porquê, não é?
Quando começaram a morrer por velhice, não havia nin-
guém para entrar em substituição daquele que saía.
Só se Deus aceitasse entrar no grupo.
Mas Ele nunca foi destas coisas.
É demasiado individualista. Como eu."
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