

Dois perús “glugluliantes”, ou dois pavões “emplumados” se quiserem, degladiaram-se por questões autorais de primazia, ou dito de outro modo, “a minha primeiro do que a tua” se faz favor. A podridão e pobreza de espírito acabam por vir ao de cima nestes tristes narcisos de espelho quebrado, pseudo defensores e condutores da minha classe. Cruzes!!
E neste momento de sonora gargalhada, mesmo quando me recordo da fisionomia dos dois, só me lembra do célebre poema de Vinicius de Morais “ A Porta”:
“Eu sou feita de madeira,
madeira, matéria morta;
mas não há coisa no mundo
mais viva que uma porta
(…)
Só não abro para gente
que diz (a mim pouco me importa!...)
que, se uma pessoa é burra,
é burra como uma porta.
Eu sou muito inteligente”