Tão bom receber assim correio electrónico...da Própria Minha de portátil ao colo, com tradução e tudo.
Tão bom saber que ao fim de mais de duas décadas de "aninhamento" cá dentro, não sais, não queres sair, porque eu não quero nem deixo. Tão bem saber, tão bom sentir...TE!
Isso, o que importa, isso, de certeza o que gravamos arqueologicamente na estação do Nós, com Eles, a M, a E e o F.
Isso o que nos prometemos e temos cumprido. Isso, tão longe das mesquinhezas, infantilidades de adiadas vidas de certa "vidinha docentezinha" que nos vai rodeando, tão distante da náusea política e cultural que nos quer imbecilizar e domar, tão "finis mundi" de uma insensibilidade, de uma vacuidade que nos quer piratear a ternura.
Isso o que importa, o que Nos importa. E chega, vai chegando de cheinho que vai transbordando, nem que seja neste teu mail. Por isso ele aqui!
Talvez timidamente, mas Amando-te sempre!
Amor (Muito Meu)
Como posso dizer-te, para que me fosse simples,
para que te fosse verdade, que de vez em quando
me sei tão perto de ti.
Sim, canto e sei-te perto de mim.
Sim, ouves-me e penso que nunca me atrevi a dizer-te sequer
o quanto devo agradecer-te, por todo este tempo que levo amando-te.
Pelo caminho que fizemos juntos,
com alegria, com tristeza, mas juntos.
Houve momentos em que duvidei das minhas palavras,
mas tu deste sempre luta.
Por tudo isto e pelo que não digo,
Quero agradecer-te por todo o tempo que levo amando-te.
Amo-te sim…
Talvez timidamente, talvez sem saber amar-te.
Amo-te e tenho ciúmes e valho muito pouco se me negas a tua ternura.
Amo-te e sou feliz, quando me contagias com a tua força.
Passarão os anos e talvez tenha de dizer-te adeus, pergunto-me como aceitarei que assim seja,
se saberei acostumar-me à tua ausência.
Mas isso é outra história.
Agora só quero agradecer-te o tempo que levo amando-te.
Amo-te sim…
(Tradução Livre)
4 comentários:
Caro EI,
Não tinha comentado nem venho comentar o que é tão belo, mas é pessoal.
Mas recorro à tua caixa de comentários para te pedir que leias a minha resposta ao comentário que me deixaste. Porque te faço lá um apelo, embora respeite totalmente se preferires manter-te saudavelmente distante de "certa vidinha docentezinha" e da "náusea política e cultural". De facto, só os meus netos e as flores do campo me tiram a náusea que constantemente me causam as notícias, os comentadores, a política, este mundo do poderio dos mercados. No entanto, é pelos meus netos (ou pelos futuros bisnetos, mesmo que não chegue a vê-los) que me sujeito a ter náuseas. Também pelas pessoas humildes e boas, tais como as sublimes que me ajudaram nestes dois últimos anos a manter minha mãe rodeada de cuidados e carinho na sua casinha, até adormecer para sempre suavemente, como um bebé aconchegado.
Um abraço
Após ter encontrado um site de um professor que, curiosamente, tem por seu nome Arlindo, percebi que não era o ARLINDOV que me era familiar apesar de seu nickname "arlindovsky".
Deixo uma frase da Raquel David em conversa no facebook após tal descoberta:
"Depois de ter tantos professores até hoje foi o único, que nós ensinou muitos mais do que matéria ..."
Talvez eu não diga tanto, mas que de facto foi um dos professor que nos deixou uma marca que não sei identificar a não ser na minha própria identidade.
Talvez eu já fosse aquilo que tal personagem proclamava mas, no entanto, ainda não sabia que por mim tais princípios e ideologias por mim se entranhavam.
Deixo aqui um abraço de quem une o seu eu em torno de algo que, em parte, lhe pertence.
João Jesus
jojedesporto@gmail.com
Dê notícias.
Vim também timidamente, envergonhado, talvez! Mas como acredito que isto de "visitar" os amigos é um direito e não um dever, fico tranquilo. Vim matar saudades lendo os últimos postes e este tocou-me particularmente porque me revejo plenamente nele. E nada mais... Mas sempre! De forma banal dizer-te: Gostei!
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