segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

NATAL em 1942

Um magnífico texto de José de Lemos na Revista Panorama.
Novamente nostálgico, embora um pouco mais novo do que a data do texto. Mesmo criança, nos finais dos anos 50, princípios dos 60, ainda era assim o meu Natal de menino burguês ou pequeno burguês. E que lindo que ele era. Nostálgico, a poucas horas de um Natal que já não é assim, que se calhar não pode ser assim, que nunca mais vai ser assim. E...tenho pena.
Os desenhos depois do texto desse grande artista Carlos Botelho.

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2 comentários:

Anônimo disse...

Arlindo, continuas igual a ti mesmo.Saudades da colega de Celorico de Basto.Glória Costa

Existente Instante disse...

Só agora coragem para Te responder, querida a longíqua amiga no tempo, que não na memória, Glória. Existem coisas tão emocialmente ternas e sussurantes que nem queremos acordá-las. Como Rui Veloso na canção : não apetece voltar aos lugares onde fomos felizes! É... igual a mim próprio, a uma fidelidade de vida que escolhi, mas também mais velho, mais estafado, mas também mais em ternura no plano inclinado que vou caminhando serenamente para não me estatelar. Estou "de barbas" e se e no meu estado D'Artagnan ( Ou Dartacão como diz a minha miudagem) ou Buffalo Bill, ou Pré-Histórico.
Assim Glória, Tu, o Jorge Palha, o Jorge Pinho, etc, etc, guardados para sempre no lado bom do coração, que não sei onde é, mas calculo arca sagrada em mim! Bj imenso ! PS: como descobriste que era eu?