Estes, os meus dias pré-natal sempre que as aborrecidas obrigações de final de período lectivo deixaram. Longe do conversatar sempre mais tagareleiro destas ocasiões, longe do consumismo centrocomercialão, das prendinhas por tradição obrigadas, das notícias mais ou menos tristonhas ou sensacionalistas, e perto d’Ele .
Ele que não pede nada, que está sempre disposto a ouvir os meus pensamentos, o meu nada de pensar que pode ser o tudo, a minha boa solidão, as minhas tristezas mais maninhas, com a sua suave espuma branca de resposta, Ele que enche a minha respiração do seu hálito de liberdade, que responde ao meu silêncio com o seu silêncio ventoso de maré, ou com o seu rugido doloroso de raiva, Ele que me permite o lento-longo olhar de nele me perder, seja na sua calmaria, ou nas suas alterosas vagas, Ele, que permite a oração do silêncio que talvez a que o outro Ele melhor entenda, Ele que permite a reconcialiação com os elementos e me faz retornar ao reino dos humanos mais límpido, mais lavado, mais humano...em suma.
Ele...o Mar do meu pré-Natal e deste natal. Tenho estado muito com Ele e com a Cecília Meireles e com a Música que foi uma prenda conjunta de nós para nós, e que a minha parceira do “confronto do descobrimento” já se encarregou de desvendar no seu belíssimo “Búzio do Vento” (http://buziodovento.blogspot.com/) e por isso não digo por repetição. Apenas, o poema-cântico de S.Francisco de Assis cantado de uma forma tão belamente marítima...
Assim, “MarAtal” este meu pensamento neste dia, antes de ir para as raras coisas do Natal que ainda vão tendo significado para mim. Estar com Eles, as minhas ondas de vida, que me têm permitido navegar à vista este meio século de vida, os meus portos de abrigo de refazer forças e iniciar viagens.
Ele que não pede nada, que está sempre disposto a ouvir os meus pensamentos, o meu nada de pensar que pode ser o tudo, a minha boa solidão, as minhas tristezas mais maninhas, com a sua suave espuma branca de resposta, Ele que enche a minha respiração do seu hálito de liberdade, que responde ao meu silêncio com o seu silêncio ventoso de maré, ou com o seu rugido doloroso de raiva, Ele que me permite o lento-longo olhar de nele me perder, seja na sua calmaria, ou nas suas alterosas vagas, Ele, que permite a oração do silêncio que talvez a que o outro Ele melhor entenda, Ele que permite a reconcialiação com os elementos e me faz retornar ao reino dos humanos mais límpido, mais lavado, mais humano...em suma.
Ele...o Mar do meu pré-Natal e deste natal. Tenho estado muito com Ele e com a Cecília Meireles e com a Música que foi uma prenda conjunta de nós para nós, e que a minha parceira do “confronto do descobrimento” já se encarregou de desvendar no seu belíssimo “Búzio do Vento” (http://buziodovento.blogspot.com/) e por isso não digo por repetição. Apenas, o poema-cântico de S.Francisco de Assis cantado de uma forma tão belamente marítima...
Assim, “MarAtal” este meu pensamento neste dia, antes de ir para as raras coisas do Natal que ainda vão tendo significado para mim. Estar com Eles, as minhas ondas de vida, que me têm permitido navegar à vista este meio século de vida, os meus portos de abrigo de refazer forças e iniciar viagens.
Um comentário:
Sou teu incondicional legente que vem aqui qual menino saborear a tua belíssima prosa e a tua proposta musical plena de sentido numa mesagem mais que actual do Santo de Assis na voz, também belíssima, de Arianna Savall (sei porque fui nas ondas do blogue da Teresa que por tua causa descobri). Ai meu irmão franciscano, como me sabe tão bem visitar-te!
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E que tenhas passado um Feliz MARATAL junto dos teus portos de abrigo e que 2010 seja repleto de novas viagens pelas ondas da vida.
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Carpe diem!
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