segunda-feira, 19 de outubro de 2009

TEIA...TEIAS

Porque me apetece em cifrado poema (!?) falar de Teia, de teias, de lembranças boas que inquinados meus comovidos olhos foram...Ainda alguns cristais no meio do lixo blogosférico. Aproveitar para minha riqueza.



Frágil fio entretecido
por longos suaves dedos
A respiração atravessa o seu peito

Fazendo oscilar a arquitectura-teia.
Fico atento à cicatriz profunda no ar

Velada doçura concisa
Despeço-me no silêncio da palavra

Inscrito


Existente Instante

Um comentário:

Teresa Martinho Marques disse...

Obrigada sem tamanho pelos teus olhos e pelo que conseguem ver nos fios... e pelas palavras que teces com um raro primor... :) :)