Foi-se o Natal…
Mais um a parecer diferente.
Mas igual.
Foi-se o Natal…
Dos ricos, dos pobres
Dos assim e tal.
Foi-se o Natal…
Tão bonitinho, tão celestial,
De nunca parecer mal.
Foi-se o Natal…
Dos meninos, das prendinhas
Dos anjinhos, das famílinha a parecer
Que sim, mesmo quando lamaçal.
Foi-se o Natal…
Dos parvos que nunca levam a mal,
Das luzinhas, do bolinho, da farturinha
Do enfarta pró enfarte
Do ser hipócrita com arte
Foi-se o Natal…
Dos lembradinhos de data,
Chegados ou distantes,
Amorezinhos constantes ou sacanas militantes.
Foi-se o Natal…
Papá, mamã, vovós, tio e inhos do mesmo,
E primos e primas e imensa meninagem,
Tanta que quase cabia na garagem.
Foi-se o Natal…
Lindo, belo, celestial, de milhões de multibancos
De multidões aos solavancos,
Ai! Sua besta que me calcou o “chaval”!
Foi-se o Natal,
Do jiboiar do em seguida fazer, o que aqui não escrevo,
Por natalício espírito mas…
Terminado em ar.
Foi-se o Natal …
Dos médios de classe e de espírito,
Agora tesos e felizes,
Apesar da falta de capital.
Foi-se o Natal…
Que peninha…que Natal deveria ser todos os dias
Irra, cruzes canhoto,
Quando o próximo avião para o Nepal?
Pro ano há mais Natal e igual…
Talvez de restaurante aberto e bacanal,
De discoteca e D.J a “bombar” remix de Natal
De algum pimba especial.
Foi-se o Natal…
E não estou triste…
Foi-se o Natal…
E Foi bem!
Para onde não sei!
Ou sei?
Suspeito de informação certa que foi para a…
p…que o p…
ou “cabrão” que o descobriu!
Para os meus filhos, esta "brincadeira", para que nunca se deixem corromper por este miserável Natal, que lhes querem impingir, por este fingimento de Natal, que sendo tão fingido, quase parece real.
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