Termino esta minha incursão sobre a política portuguesa. Ouço-os, observo-os, analiso-os, leio os seus programas e subjacente a tudo, uma ânsia de poder,de pequenos poderes, de desesperança. Portugal não indo a lado nenhum, e se o conseguir, a passo menos que tartaruga. Gente velha, de velhos hábitos, de encardidos vícios. Jovens políticos que velhos já são! Todos a querer o óbvio, mas aqui, como nessa Europa que nos querem impingir dos cidadãos, de humana gente, quando o é dos grandes interesses económicos e financeiros, para os quais os "eurocratas" são os títeres perfeitos, dizia,o anseio profundo do poder, do governo, mas...
“Os governos cada vez governam menos. Ou musculam ou vão à bolina. Governos líquidos. Nuvens de governos. Deixam-se enrolar entre o luxo das promessas e o lixo da realidade. Para se chegar a isto, entre nós: imagens coloridas, palavras conciliadoras, cosmética, estupefaciência. Oposições de opereta.”
Quase sempre a apetecer o "Queres Fiado Toma" do Rafael Bordalo Pinheiro, e o seu gesto tão significativo!
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