Figura anafada,"apipada", futuro líder e brilhante, dizem. Numa pretensa universidade de veraneio, perante veraneantes futuros jovens e inestéticos políticos, a "boutade" armada em cultura filosófica :"A política é autónoma da ética e a ética é autónoma da política", recordando Maquiavel ( quem poderia ser?) e dando um ar da sua graça com recurso a dois filósofos gregos que aconselhava os políticos ler.
Pois... entendi-te perfeitamente, caro político com ou sem brilhantina e de futuro radioso. Comecei a rir porque quase de certeza, o jovem político brilhante e anafado tem a célebre colecção da Gradiva "O Especialista Instantâneo em Filosofia".
Numa próxima universidade de praia sairá a dissertar sobre a "Arte da Fuga" de Bach, ou sobre o phatos irónico na obra de Walter Dahn, ou Dokoupil. Não duvido nem um segundo que o brilho "Bruxeleante" manter-se-á , pois com esta colecção, o jovem mancebo e revelação política ficará com " os conhecimentos necessários para brilhar em qualquer situação", ou mesmo " permitir-lhe passar por um especialista em quase tudo", quando não, conseguir " manter uma conversa sobre qualquer assunto, sem pôr em causa a sua reputação".
Como não gostar dos políticos? Como não ficar fascinado com "violinos de Chopin", a "Utopia" do Thomas Mann ?
Pois... entendi-te perfeitamente, caro político com ou sem brilhantina e de futuro radioso. Comecei a rir porque quase de certeza, o jovem político brilhante e anafado tem a célebre colecção da Gradiva "O Especialista Instantâneo em Filosofia".
Numa próxima universidade de praia sairá a dissertar sobre a "Arte da Fuga" de Bach, ou sobre o phatos irónico na obra de Walter Dahn, ou Dokoupil. Não duvido nem um segundo que o brilho "Bruxeleante" manter-se-á , pois com esta colecção, o jovem mancebo e revelação política ficará com " os conhecimentos necessários para brilhar em qualquer situação", ou mesmo " permitir-lhe passar por um especialista em quase tudo", quando não, conseguir " manter uma conversa sobre qualquer assunto, sem pôr em causa a sua reputação".
Como não gostar dos políticos? Como não ficar fascinado com "violinos de Chopin", a "Utopia" do Thomas Mann ?
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