8 , 15, ou 23, ou...7, ou 815, 518, ou mesmo 158, ou... a Inquisição, a laica e lascívia Inquisição: Foste? Vais? É preciso! Como se algum dia o meu eu mais profundo fosse marcado pela vontade dos outros!? Como se na medição métrica da luta, o tamanho e a forma da minha luta tivesse de se afivelar à deles, sindicatos, movimentos ou espontaneidades. Eu, que nunca fui sindicalizado, que sempre fiz as greves que entendi e muitas foram, que lutei como um danado pelo 1º estatuto da carreira docente, que ainda vai para dois anos arrisquei como se dizia na altura um processo disciplinar, por uma greve onde muitos esconderam as cabeças de avestruz, iria lá subjugar-me aos ditames de um número, nascido de ânsias, protagonismos, não se sabe bem de, de entendimentos, ou de calendários de luta?!
Não, não sou “madalena arrependida”, virgem púdica traída minutos antes do nó, porque nunca votei no dito cujo, nem no outro cujo dito, e sempre me enojou a “treta política” do voto útil.
Não, não sou “madalena arrependida”, virgem púdica traída minutos antes do nó, porque nunca votei no dito cujo, nem no outro cujo dito, e sempre me enojou a “treta política” do voto útil.
Também adoro ver os profissionais contestatários a uma miserável política contra a docência estarem com o chamado pé dentro outro fora, ou seja, três pombinhas a voar, mas uma na mão para o que der e vier, ou seja, eu sou contra, eu vou, mas um lugarzito no C G, ou candidatura a futuros DE, nunca ser de desprezar!? Alguém entende isto? Alguém me consegue explicar, diria melhor...desenhar toda esta contradição docente? Porque não apresentaram a demissão em massa os CE? Porque se foram formando os CGT? Como, como é possível uma no cravo e outra na ferradura? Então luta-se contra a coisa odiada, acomodando-se, sendo fiel à luta e tendo amante? Mau, mau! Talvez arranje uma...humanos, demasiado humanos somos, mas para a compreensão que os outros devem ter para connosco, porque ao contrário...” que se danem”
Por isso, se vou em qualquer das carreiras 815, ou se vou passear nesse dia para a Ria de Aveiro, se vou para isso ou para aquilo, há-de ser do meu foro intimo, porque esta união contra o inimigo comum é passageira, momentânea, local e focalizada, porque tudo isto passando, aí vai comezaina uns dos outros, lixar o colega, se for contratado ou “maçarico” ainda melhor, partir e repartir para ter a melhor parte e ser tolo e não ter arte, trincadelas de inveja e raiva, e olhem que não são de ternura, ou solidariedade, são bem crocodilórias muitas vezes. Pois já sei na minha não e na minha também não, aquilo era um paraíso, um Woodstock com muita peace and love! Pois é , mas o raio é que conheço a parábola do “argueiro no olho”!
Da minha luta interior três coisas sei: Nunca ocuparei nenhum cargo mas nenhum mesmo, relacionado com o futuro modelo de gestão; Nunca, por nunca, prejudicarei nenhum colega de Departamento, pelo contrário vou continuar a luta de transferência de solidariedades que desde sempre tenho tentado construir não sem algum sucesso, no meu pequeno grupo. Como já fiz tropa, borrifar-me paras as divisas que ostento de titular. Digo e redigo: estenderam-me uma passadeira vermelha, passei como muita gente um pouco à revelia da reflexão da coisa, e agora aguento, mas sem rancores e arrependimento. Está feita , e mal feita, eu diria tragicamente feita esta divisão carreira, como é óbvio, mas não sou dado ao sacrifício , ao martírio, nem estou acompanhado de mulher rica ( contratada ainda) ou na eminência de receber fortuna, para além de ter várias bocas para alimentar. Por isso muito prático: Revolução? Está bem, mas onde o pão?
É, hoje não estou muito na onda de surf colectivo, nem sequer delicado e doce. Às vezes acontece também ter direito a uma catarsezinha, porque isto de Lacan, por vezes custa .
2 comentários:
Meu caro embora nãp +ertilhe da sua forma de ser e estar dou~lhe os parbéns pelo texto e pelas atitudes aí refenciadas..todavia acho que devia ir á manif de 15 ou de 8..como quiser..nãp ser sindicalizado pode swsr sinónimo de liberdade mas a mesma -em relação á questãp laboral-só foi possivel graças aos sindicatos..quer a gente goste deles ou nãp sãp fundamentais..ou acha que teria feito greve se ela nãp fosse convocada peços sindicatos?
As suas atitudess cdeixam a desejar?..deixam..as suas ligações partdárias são exageradas? São..mas meu amigo é como as mulheres dão-nos cabo da cabeça mas nãpo imaginamos o mundo sem elas..
E não desta ez não vou usar um cognome sou eu o Big.
Um abraço: discordar não é necessáriamente igual a odiar...
Já agora pode falar noBlog do Guinote a liberdade de expressã não tem censura embora por vezes alguns comenmtários sejam cáusticos ou até mesmo desbragados..contra mim falo..
Para que resulte o possível deve ser tentado o impossível
Hesse, Hermann
partilhe...parabéns...ser...não...são..
pelos...não..
Correcções. escrever sem olhar para o écran é no que dá.. expressão..
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