sábado, 18 de outubro de 2008

A la poétique de la Tasmanie

Existem figuras que me fazem estourar de raiva: são os poetaços da Tasmânia. Em blogues docentes, atiram poesias rimadas de uma fragilidade métrica, de uma qualidade metafórica e sobretudo de uma falta de imaginação que nem me quero acreditar serem de docentes. Então andei a ler o Rodari, A Luisa Dacosta, A Maria Rosa Colaço ( A Criança e a Vida) e sai-me rimas diarreicas, anémicas, de alguém que nem percebe que um poeta é um fingidor? Que raiva me faz, ver alguém escrever pseudo-poemas, daqueles que parecem que a literatura e a arte poética parou em Junqueiro, ou nas Miniaturas do Gonçalves Crespo, ou mesmo no Noivado do Sepulcro do Soares dos Passos, quando não no Integralismo Lusitano de um António Sardinha.


Assim sem qualquer intuito divisionista, aí vai uma “foleirice” tasmánica que de poética não tem nada. Poupem-me aos vossos comentários insultuosos e comprem outro “punchball”, coloquem lá quem de direito e “nukités”, “Kiks” com gritos libertadores, vale de tudo. Agora ISTO É UMA BRINCADEIRA, que até se calhar não tem graça nenhuma. È só um exorcismo meu. Se me insultarem muito, pronto...zango-me e vou juntar-me ao Grupo Coral Magalhanense, de propósito.

Em fase final du cura em Psicoterapia Breve, Poética, o meu trabalho de casa.: Uma poesia à poetaço da Tasmânia


“ É hora de bradar avé-marias

Ò filho vê le se te avias...

Quero pôr a feijoada no fogão

Que com fome não há manifestação


Que dizes tu,mulher desmiolada

Quando muito pão e marmelada

Mais nada, pelo que “percevejo”

a tainada vai ser na Casa do Alentejo


Maldito MN , traidor, eu já sabia

Com aquela palha de aço à Pancho Villa

Ài Jesus, tanto trabalho e o cabrão de rapaz,

Dá- me cabo do cartaz?


Vou , peito aberto, disposto à polícia de choque e balas

Que não alinho em governamentais cabalas, ou cavalas

Quero lá saber se são genuinos, sinceros ou espontâneos

Vou com toda a raiva, nem que sejam sucedâneos!


A febre aperta, o meu coração rejubila

O sangue corre em supetão, fervilha

Quero berrar indignada e com afã...

Chiça,...maldito soutiãn !


É hora, é hora de unir a força e a razão, cerrar fileiras,

evitar desunião, apetites de comer-lhe a ela, o coração

Mas...ninguém arrisca, ninguém petisca,

Raio de classe medrica!


Despacha-te Manel, oi, caiu-me uma sande,

Maldito, “duas curtas em vez de uma grande”

Ó Home, agora a esta hora , de intenções?

Porra Maria, não, são manifestações!

2 comentários:

Anônimo disse...

Epá melhor que isso só isto..
Imaginar a forma
doutro ser Na língua,
proferir o seu desejo
O toque inteiro

Não existir

Se o digo acendo os filamentos
desta nocturna lâmpada
A pedra toco do silêncio densa
Os veios de um sangue escuro

Um muro vivo preso a mil raízes

Mas não o vinho límpido
de um corpo
A lucidez da terra
E se respiro a boca não atinge
a nudez una
onde começo

Era com o sol E era
um corpo

Onde agora a mão se perde
E era o espaço

Onde não é

O que resta do corpo?
Uma matéria negra e fria?
Um hausto de desejo
retém ainda o calor de uma sílaba?

As palavras soçobram rente ao muro
A terra sopra outros vocábulos nus
Entre os ossos e as ervas,
uma outra mão ténue
refaz o rosto escuro
doutro poema

António Ramos Rosa

Existente Instante disse...

Caro BIg, sabe a que se arrisca ?
A ser acusado de homicídio involuntário em forma tentada se um poetaço da Tasmânia lê isto!
ISTO NÂO RIMA!
O QUE VOCÊ FEZ É UM PERIGO PARA POETAÇOS, MEDRAÇOS E OUTROS "AÇOS" Assim!
AH! Esquecia-me...os poetaços da tasmãnia, têm sonhos, inspirações nocturnas e num salto do quente leito, sai-lhes um rol de rimas a preceito! ( desculpe, mas de vez em quando, ainda tenho recaídas rimáticas)
Burro era o Pessoa, que se aproximava de alta cómoda, para escrever aquilo que o Big sabe! DEpois queixava-se que tinha "varizes" , pudera!